A Secretaria Municipal de Saúde de Catuípe iniciou na última segunda-feira, 10, a Vacinação contra o HPV nas escolas do município. A vacina é direcionada neste ano às meninas de 11 a 13 anos (nascidas entre 11 de março de 2000 a 11 de março de 2003) e em 2015 será ampliada para meninas de 9 a 13 anos de idade.
A vacina está sendo administrada em três doses nas escolas, sendo a primeira dose aplicada entre 10 de março e 10 de abril de 2014, a segunda entre 01 e 12 de setembro de 2014 e a terceira, cinco anos após a primeira dose.
A Secretaria informa que as escolas estão enviando aos pais uma carta informativa sobre a vacinação, juntamente com um Termo de Recusa que deve ser assinado pelos pais ou responsáveis, caso não autorizarem a aplicação da vacina. Abaixo, o cronograma de vacinação contra o HPV em Catuípe:
DATA | LOCAL | |
10 DE MARÇO |
ESCOLA ESTADUAL ANTÔNIO MORISSO - SANTA TEREZA | |
11 DE MARÇO | ESCOLA ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO | |
12 DE MARÇO | COLÉGIO ESTADUAL CATUIPE | |
14 DE MARÇO | ESCOLA ULISSES SALAZAR | |
17 DE MARÇO | ESCOLA EUZÉBIO DE QUEIRÓS - PASSO BURMANN | |
19 DE MARÇO | ESCOLA VALDOMIRO ROSSETTO | |
20 DE MARÇO | ESCOLA MARCELINO CHAMPAGNAT | |
21 DE MARÇO | ESCOLA GIRASSOL | |
A vacina, segundo informações da secretaria da Saúde, é uma ferramenta de prevenção primária e não substitui o rastreamento do câncer através do exame preventivo, pois a vacina não confere proteção contra todos os subtipos oncogênicos de HPV. Da mesma forma, a vacina não confere proteção contra outras doenças sexualmente transmissíveis e, por isso, é de suma importância o uso do preservativo em todas as relações sexuais.
HPV:
HPV é a sigla em inglês para papilomavírus humano. Os HPVs são vírus capazes de infectar a pele e as mucosas. Existem mais de 150 tipos diferentes de HPVs,sendo que cerca de 40 a 50 tipos podem infectar a região genital inferior e anal causando câncer ou verrugas genitais.
A vacina HPV prevenirá a infecção pelos sorotipos nela presentes (subtipos 6,11, 16 e 18) e, consequentemente, atuará na redução de casos de câncer de colo de útero. Ela tem maior evidência de proteção e indicação para pessoas que nunca tiveram contato com o vírus.
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